15 de setembro de 2009

Conteúdo colaborativo: Lançamento do BH INDIE 2009

manolos funk por Marco Aurelio Prates

Produzir conteúdo de forma colaborativa é um dos princípios da cultura independente. Pensando nisso, o Fórceps convidou Fred Berli, baterista da banda Manolos Funk e integrante do coletivo Vatos de Vespasiano para dar seu breve relato sobre o lançamento da terceira edição do BH INDIE. A festa aconteceu no último dia 7 e contou com a apresentação de 9 bandas. Abaixo segue o texto do Fred:

Sete de Setembro de 2009. Nesta sugestiva data teve inicio mais um BH Indie Music, festival que ocupa várias casas durante aproximadamente um mês e que este ano já chega à sua terceira edição. E para marcar a abertura, o BH Indie promoveu um “Festival dentro do Festival”, como enfatizou a produtora Malu Aires.

Fruto de uma parceria com o Lapa Multishow, a abertura do III BH Indie contou com nove bandas (Os 4 ventos, Berrodúbio(SP), Manolos Funk, Cara Suja (SP),Valsa Binária, Simples, Inverso, Antenofobia e JunkBox) se apresentando no palco desta que é uma das mais conceituadas casas de shows da capital mineira. E analisando o evento como um todo, posso afirmar que o saldo para a cena da capital é dos mais positivos.

E o foi porque a produção foi impecável. As bandas foram recebidas com uma bela estrutura tanto de som (salvo alguns problemas nos monitores) quanto de camarim. E o foi também porque o público compareceu, respeitou e curtiu as diferenças dentre as apresentações. E se a casa não ficou lotada (além de ser feriadão, ainda havia festival de Jazz da Savassi ocorrendo simultaneamente) o publico superou as expectativas deste que vos escreve. Ponto para a cena Indie de BH.

E aqueles que se fizeram presente, viram um desfile de sons e estilos que valeu cada centavo pago pela entrada. Sim, porque as bandas que subiram ao palco ajudaram a compor a ótima vibe que invadia o Lapa a cada acorde. Todos respeitando seu tempo de apresentação e ajudando o máximo nas trocas de palco. Todos fazendo do Festival aquilo que um festival é na essência: uma grande festa. E se este relato não irá comentar os shows individualmente, será única e exclusivamente por conta de que este que vos escreve não conseguiu ver todas as apresentações, afinal, tive que ir embora da festa para pegar o último dos raríssimos ônibus para a belíssima Vespasiano que circulam em um feriado.

No score final, ponto para a cena de BH, que a cada ano que passa, através de iniciativas como o BH Indie tem se firmado como uma opção das mais interessantes para a sua população. Se pensarmos que ainda teremos 40 dias de BH Indie, o festival Outrorock e o Aniversário do Pegada, só pra ficar em algumas ações até o final do ano, da para perceber que há algo de novo no reino do pão de queijo."

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