Folha de SP destaca festivais e Grito Rock Sabará

Pé na estrada (e na pedaleira)
Seja para tocar, seja para ouvir, os festivais independentes são uma festa que vale conferir

BRAULIO LORENTZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Que tal rodar pelo Brasil para tocar ao lado de artistas consagrados, divulgar o som da sua banda e formar o público que ela ainda não tem?
Calma, entrar no movimentado circuito de festivais independentes não é tão simples assim. Antes de enfiar umas roupas na mochila e procurar qual van tem os bancos mais confortáveis, vale a pena ouvir quem pula de palco em palco há um bom tempo, organizando ou tocando em shows importantes na cena musical alternativa.

Gente como o goiano Fabrício Nobre, 30 anos, 14 deles dedicados à produção de shows.
Em 2001, o organizador do Goiânia Noise e do Bananada reuniu-se com sua turma e chegou à conclusão de que o estrago no bolso não seria tão maior se trouxessem o Mudhoney para Goiânia, em vez de irem ao show da banda em São Paulo.

Foi a partir dessa constatação que o grupo americano aportou em Goiás. De quebra, a banda MQN -que tem Nobre como vocalista- abriu o show e a produtora Monstro Discos ganhou exposição."As coisas não caem do céu. Seja uma referência entre seus amigos e troque figurinhas com bandas, produtoras e agentes de todo o planeta. O trabalho é contínuo", aconselha Nobre.
Hoje muito mais organizados, os festivais têm calendário, associação e até rede social: a Toque no Brasil (toquenobrasil.com.br), no ar desde janeiro.

A Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) soma 44 filiados, que receberam em seus palcos 870 bandas diferentes só em 2008.Bruno Levinson, que mantém o festival Humaitá Pra Peixe, no Rio, desde 1995, diz que saber aparecer é importante. "Escalo poucos dos que me mandam material. Tem que saber se articular e se promover, não repetir fórmulas. Tocar nos lugares certos, usar a web, saber aparecer. Assim, produtores vão ouvir falar. Faça o inverso: nós vamos atrás de você, não você atrás do festival."

Organização

"Festival é uma instituição a que damos muito valor, pois o público está aberto a conhecer bandas novas", diz o tecladista e gaitista Eduardo Borém, do Móveis Coloniais de Acaju.
Experiente no circuito de palcos indies, onde a banda fez seu nome, ele destaca as virtudes do planejamento para poder participar de um festival. "Sempre tínhamos prejuízo, mas fazíamos uma "vaquinha" para mostrar o trabalho. Tem que saber o bolso que tem."

Para Vinicius Lemos, produtor do Casarão, de Rondônia, é importante começar perto de casa. "Não adianta uma banda de Porto Velho querer tocar num festival no Recife se ainda não tocou nos mais próximos, como o Calango (MT)", diz. É o que busca fazer a banda Aero 26, de Santo André (SP). Com mil cópias do primeiro CD debaixo do braço, o baixista e vocalista Lucas Rett, 16, quer tocar o máximo que puder. "Tentamos correr atrás. Já fomos para Santos, São Paulo e São José dos Campos pagando as despesas", afirma. Intercalar aulas de baixo com algumas de empreendedorismo pode ser o primeiro passo.

SERASGUM
BELÉM
QUANDO
novembro, desde 2005
www.serasgum.com.br/ serasgum@gmail.com
ENVIO DE MATERIAL
Av. Gentil Bittencourt, 449, Altos, Nazaré - Belém, PA - 66035-390
CONSELHO DO ORGANIZADOR
"Saiba em que nicho se meter. Tenha a humildade de saber que ainda não é a hora de cobrar o que acha que vale" (Marcelo Damaso)

CASARÃO
PORTO VELHO
QUANDO
maio, desde 2000
www.festivalcasarao.com.br/ viniciuslemos.ro@gmail.com
ENVIO DE MATERIAL
Av. Pinheiro Machado, 1613, Bairro São Cristóvão - Porto Velho, RO - 76801-247
CONSELHO DO ORGANIZADOR
"Toque o máximo possível. Ser bom e conhecido em sua cidade é o primeiro passo. Uma banda fora do MySpace hoje não existe como banda" (Vinicius Lemos)

DEMOSUL
LONDRINA-PR
QUANDO
novembro, desde 2001
www.demosul.com.br / festivaldemosul@pop.com.br
ENVIO DE MATERIAL
R. Xingu, 136 - Londrina, PR, 86025-390
CONSELHO DO ORGANIZADOR
"Não queira ser o próximo Jota Quest ou Ramones. Escreva um release sucinto e objetivo. Não espere sua chance cair do céu" (Marcelo Domingues)

GOIÂNIANOISE
GOIÂNIA
QUANDO
novembro, desde 1995
www.goianianoisefestival.com.br/ eventos@monstrodiscos.com.br
ENVIO DE MATERIAL
Caixa Postal 10065 - Goiânia, GO - 74025-970
CONSELHO DO ORGANIZADOR
"Só trazemos artistas com nome no circuito. Grave um disco com qualidade, faça muitos shows e tente mostrar que é uma banda ativa e que se movimenta" (Léo Razuk)

CALANGO
CUIABÁ
QUANDO
outubro, desde 2001
www.festivalcalango.com.br/cuboatendimento@gmail.com
ENVIO DE MATERIAL
Av. Presidente Marques, 240, Centro - Cuiabá, MT - 78045-175
CONSELHO DO ORGANIZADOR
"Forme público, se inscreva em editais, capte patrocínios e entenda que festivais são para troca de contatos e construção de uma carreira num mercado médio" (Pablo Capilé)

GRITOROCK
80 CIDADES
QUANDO
fevereiro, desde 2002
www.gritorock.com.br/ contato@foradoeixo.org.br
ENVIO DE MATERIAL
Av. Presidente Marques, 240, Centro - Cuiabá, MT - 78045-175
CONSELHO DO ORGANIZADOR
"É fundamental ter condições de bancar a viagem até onde irá tocar. Leia blogs de música independente, desconfie de elogios e não leve críticas pro lado pessoal" (Marcelo Santiago)

MADA
NATAL
QUANDO
outubro, desde 1998
www.festivalmada.com.br/ jomas.mada@uol.com.br
ENVIO DE MATERIAL
Av. Deodoro da Fonseca, 402/1002, Petrópolis - Natal, RN - 59020-600
CONSELHO DO ORGANIZADOR
"Veja quais festivais têm programação em que o seu tipo de som se encaixa. Caso existam, envie reportagens publicadas sobre a banda" (Jomardo Jomas)

ELETRONIKA
BELO HORIZONTE
QUANDO
novembro, desde 2005
www.festivaleletronika.com.br / malab@malab.com.br
ENVIO DE MATERIAL
R. Cristina, 1213, Santo Antônio - Belo Horizonte, MG - 30330-130
CONSELHO DO ORGANIZADOR
"Some esforços com promotores e multiplique sua divulgação. Aproveite a rota que estiver percorrendo para realizar o máximo de apresentações" (Aluizer Malab)

ABRIL PRO ROCK
RECIFE
QUANDO
abril, desde 1993
www.abrilprorock.info/abrilprorock@yahoo.com.br
ENVIO DE MATERIAL
R. Gonçalves Maia, 114, apto. 02, Boa Vista - Recife, PE - 50070-060
CONSELHO DO ORGANIZADOR
"Mostre interesse. Quem quer viver de música tem que investir, como os produtores fazem. Venda o carro se for preciso. Deixe claro que quer tocar para ter projeção" (Paulo André)

Grito Rock Sabará 2010

Depois de duas edições (2008 e 2009) realizadas em local fechado, o Grito Rock Sabará ganhou nova cara em 2010 com a ocupação do coreto da praça Santa Rita, no centro histórico de Sabará. O local, que alguns dias antes havia sido palco de um dos maiores carnavais de Minas Gerais, deu lugar ao rock e a MPB das bandas Festenkois (BH), Graveola e o Lixo Polifônico (BH), Trianon (Sabará) e Projeto Realejo (SP).

O novo formato (com menos bandas, shows gratuitos e maior diversidade sonora) mostrou novas possibilidades para o festival na cidade, atingindo um novo público e atraindo um bom número de turistas para a cidade histórica mineira mais próxima da capital.

Abaixo você confere algumas fotos do festival e para ouvir o programa de web rádio especial do Grito Rock Sabará clique aqui.

Fotos por Alfie, Paula Bainha, Lucas Mortimer e Dj Yuga

Grito Rock Sabará no jornal O Tempo

O Grito Rock Sabará 2010 foi destaque no jornal O Tempo de sexta (19). Abaixo você confere a matéria.

Graveola e Lixo Polifônico lança coletânea de férias

*Reprodução do release

Mais um álbum com produção independente, feito totalmente com a colaboração do grupo/coletivo que compõe o Graveola, será lançado neste fim de semana no site da banda.

As músicas, todas livres para download, foram criadas, gravadas e produzidas no período de dezembro a fevereiro, numa espécie de “internato criativo” em que novas formações e sonoridades foram testadas com liberdade e desprendimento.

O grupo lançou seu primeiro disco em janeiro de 2009, através de um projeto financiado pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, criou um website para hospedá-lo e o disponibilizou integralmente para quem se interessasse. Desde então mais de 10.000 downloads foram contabilizados pelo site e as músicas circulam pela internet através de diversos blogs. O site funciona como uma plataforma de contato com o público e de divulgação de novos trabalhos e apresentações.

“Esse não é exatamente um segundo disco” afirma José Luis Braga, “várias músicas surgiram depois do primeiro trabalho e já faz algum tempo que tocamos todas elas nos shows, temos vídeos e gravações ao vivo, mas elas nunca foram gravadas”.

As músicas desse “meio disco” são todas inéditas e foram criadas coletivamente durante o período em que frequentavam as casas de dois dos integrantes, que se tornaram “quartéis gerais” nessas férias. “Foi um internato criativo que chamamos na intimidade de mental house”, conta Luiz Gabriel Lopes, que disponibilizou sua casa para o vai-e-vem dos amigos: “Todo mundo tinha chave e aparecia ao longo do dia, via o que estava acontecendo e contribuía."

As produções oscilam entre o muito caseiro e o refinado, algumas músicas são individuais, enquanto outras são composições de vários integrantes. “Sempre falamos das influências de cada um na formação dessa mistura que é o nosso som, mas dessa vez alguns desses elementos estão na cara, bem mais evidentes”, nos conta Marcelo de Podestá, responsável também pelo site e pelo projeto gráfico. “Aproveitamos e mudamos também o site, que está de cara nova. A intenção é que ele se consolide ainda mais como uma plataforma de contato entre a banda e o público”, completa.

As músicas são disponibilizadas mediante a inscrição do email. Quem se interessar continua recebendo as novidades e os convites para os shows. A banda aposta em uma nova organização do cenário musical, produzindo de forma independente e associativa, utilizando as ferramentas da internet e a colaboração entre amigos: “Nossa música é nosso cartão de visitas. Não esperamos ganhar dinheiro com os discos. As pessoas precisam conhecer nosso trabalho e ouvir nossa música”, afirma Yuri Vellasco.

A banda se mantém com os cachês das apresentações e o investimento dos próprios integrantes, mas tem planos para, em breve, criar produtos mais específicos e investir em projetos nos campos da educação e da comunicação: “Acreditamos que isso que fazemos, a forma como usamos a internet e nos organizamos, tenha um potencial muito forte”, diz Luísa Rabello, “queremos transmitir essas experiências e fomentar novas trocas, tanto no âmbito da música como no da internet.”

Também compõem a coletânea dois vídeos inteiramente produzido com câmeras de computador e a trilha sonora composta pelo grupo para o evento/protesto “Praia da Estação”, que bateu recorde de visualizações no site youtube.

A coletânea “Um e meio” pode ser baixada pelo site: www.graveola.com.br

Vale também aproveitar o passeio pelas “polifonias” divulgadas no site, que mostram que o grupo consegue ser ao mesmo tempo sério e divertido, original e consistente.

Por Patrícia Moravia

Virada Cultural: Programação musical

A quarta edição da virada cultural acontece nos dias 22 e 23 de maio em 22 cidades de São Paulo. Abaixo você confere os primeiros nomes confirmados para a área musical. Para acessar a programação de outras áreas clique aqui


Afrodizia (Itanhaém)
Alandelon
Almir Sater
Ana Cañas
André Caccia Bava
Andrea Amorim
Anelis Assumpção
Antônio Carlos & Jocafi
Antônio Nóbrega
Armazém S/A (Bertioga)
Arnaldo Antunes
Arrigo Barnabé
As Choronas
Autoramas
Badi Assad
Banda Cambaio (Araraquara)
Banda Garagem 1000 (Bertioga)
Banda Marcial de Cubatão (Cubatão)
Banda Marcial de Itanhaém (Itanhaém)
Banda Marcial dos Ypês

Banda Megido (São José do Rio Preto)
Banda Musical de Assis
Banda Musical Municipal do Guarujá
Banda Paralela
Banda Querô (Santos)
Banda Sinfônica do Estado de SP
Banda Sinfônica Mário Portes (Mogi das Cruzes)
Banda Voltz (São José dos Campos)
Banzé!
Barbatuques
Batalha de Hip Hop - Master Crew Itinerantes
Batuntã
Oficina Musical com Batuntã

Beatles 4 Ever
Bebel Gilberto
Berlan & Banda Larga
Beto Guedes
Bicho de Pé
Blitz
Blues The Ville (São Carlos)
Bohemian Queen
Boneca Inflável Revival 80's
Brasov
Bruna Caram
Cachorrada do Blues (Peruíbe)
Cachorro Grande
Café Tango
Camerata D'Arcos

Canastra
Cantavento (Campinas)
Capitão Pimenta (Santa Bárbara d’Oeste)
Caps Lock (Piracicaba)
Carlinhos Antunes e Quinteto Mundano
Cat Power
Cataia (Sorocaba)
Célia & Dino Barioni
Cérebro Eletrônico
Chico Pinheiro
Choro das 3
Choro de Bolso (Santos)
Cia Canto Vivo

Cidadão Instigado
Comitatus
Copacabana Club
Coral do Servidor (Peruíbe)
Cordel do Fogo Encantado
Coro da Osesp
Coro Jovem de São José dos Campos (São José dos Campos)
CPM 22
Criolina
Dani Varani (Praia Grande)
Decreto Verbal
Del Rey
Demônios da Garoa
Déo Miranda (Mogi das Cruzes)

Detonautas
Diogo Nogueira
Diva Drive (Mogi Guaçu)
Diva Muffin
DJ Aline Rocha (Franca)
DJ Augusto Merli
DJ Benjamin Ferreira
DJ Bruno Pedrosa
DJ Clemente
DJ Evelyn
DJ Jac Junior
DJ Luis Mattos
DJ Marcelinho da Lua

DJ Mari Rossi
DJ Max Underson
DJ Mok
DJ Ney Faustini
DJ Niggas
DJ Paulão
DJ Rafael Moraes
DJ Sayer (Marília)
DJ Soneca
DJ Tahira
DJ Tudo
DJ Tutu Moraes
Dona Gafi
Dona Ivone Lara
Dudah Lopes
Ed Vocat & Blues Rock de Velho (Assis)

Edu Batata
Elba Ramalho
Estereoterapia (Bauru)
Estrambelhados (São Luiz do Paraitinga)
Falamansa
Famoso Quem (Ribeirão Preto)
Farufyno (Santos)
Felipe Gama & Ana Luiza com Nathan Marques
Flores Sertanejas
Fred Sunwalk (Ribeirão Preto)
Funk Como Le Gusta
Gaijin Sentai (Caraguatatuba)
Gambit (Mongaguá)

Garotas Suecas
Gil Duarte e Sistema Asimov de Som
Ginga Bamba (Santa Bárbara d’Oeste)
Grooveria
Grupo de Percussão Batucada (Assis)
Hangar
Havana Brasil
Heraldo do Monte
I Love Amy com Miranda Kassin
Izzy Gordon
Jam Suburbana
Jazz Big Band (Cubatão)
Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo
Jica y Turcão
João Leopoldo (Sorocaba)
Joca Freire (São José dos Campos)

Jorge Aragão
Juliana Murari & Anderson Botega (Praia Grande)
Junior Viana (Araçatuba)
Kid Vinil Xperience
Leci Brandão
Leela
Lenine
Ligiana
Lobão
Locomotores
Lu Garcia (Piracicaba)
Ludov

Lumina Box (Presidente Prudente)
Macaco Bong
Macaco Prego (Praia Grande)
Madame Mim
Mandau
Manu Chao
Máquina Zero (Cubatão)
Maria Alcina
Matéria Rima (Diadema)
Mawaca
Maxixe Machine
Milionários da Alegria (Mongaguá)
Milocovik
Moacir Bedê

Mônica Salmaso, Teco Cardoso e Nelson Ayres
Móveis Coloniais de Acaju
Mudhoney
Multiplex
Mutrib
Ná Ozzetti
Nanne Reis (Peruíbe)
Negra Li
Nicolas Krassik
Nina Becker
Orgânica
Orquestra Brasileira de Música Jamaicana

Orquestra de Sopros de Fernandópolis (Fernandópolis)
Orquestra Jovem de Câmara de Araçatuba (Araçatuba)
Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes e Coral Canarinhos do Itapety (Mogi das Cruzes)
Os Opalas
Os Radiophonicos
Os Republicados (Piracicaba)
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo - OSESP
Otto
Over Rock (Jundiaí)
Paralamas do Sucesso
Partido dos Poetas Pobres (Marília)
Paula Lima
Paula Morelenbaum
Pélico
Peneira e Sonhador

Pérolas de Clara Nunes na voz de Chico Mendes
Pitty
Plebe Rude
Pública
Quarteto Arte do Som
Queen Sinfônico (Cubatão)
Quinteto de Sopros da Sinfonieta dos Devotos de Nossa Senhora dos Prazeres
Quinteto em Branco e Preto
Rádio 84
Rádio Taxi
Rafael Castro e os Monumentais (Lençóis Paulista)
Renato Anesi e Trio
Renato Godá

Retrofoguetes
Reverendo Karabina (Indaiatuba)
Ricardo Herz
Rising Sun (Santos)
Roda de Choro com Luizinho 7 Cordas
Rodas e Brincadeiras Cantadas – Cia Cultural Bola de Meia (São José dos Campos)
Rosana
Samba de Roda (São João da Boa Vista)
Sambê
Sandália de Prata
São Paulo Ska Jazz
Sapato Baixo (Presidente Prudente)
Seis com Casca
Sepultura

Seu Chico
Sexteto de Cordas As Quatro Estações
Sharon Lemos (Bertioga)
Siri na lata (Peruíbe)
Socorro Lira
Somos Todos Um Só - Paulo Henrique e Banda Alumiar
Super Dose
Tem Galega no Samba
Tetê Espíndola
Thalma de Freitas
The Almighty Devil Dogs (Bauru)
The Black Needles
The Caravan

The Dead Rocks (São Carlos)
Tião Carvalho
Tiê
Tio Hends (Franca)
Titãs
Toca do Pagode (São João da Boa Vista)
Tokyo Savannah
Toledo e Seu Choro (Cubatão)
Toni Garrido
Toquinho
Trio Caipira - Susanna Salles, Lenine Santos e Ivan Vilela
Trio Dona Zéfa
Trio Sabiá
Trio Virgulino
Ultraje a Rigor
Vanguart

Velha Guarda Musical de Vila Isabel
Venus Volts (Campinas)
Verônica Ferriani e Chico Saraiva
Vitor Araújo e Rivotrill
Vivêndo do Ócio
Wander Wildner
Wanderley Cardoso
West Boys (São João da Boa Vista)
Wylmar Santos (Santos)
Yamandu Costa
Yann Tiersen
Zeca Baleiro
Zoombeatles (Indaiatuba)

Grito Rock Sabará ganha as ruas em sua terceira edição

Responsável por um dos maiores carnavais de Minas Gerais, com público diário de cerca de 40 mil pessoas, Sabará este ano terá sua festa esticada até o sábado, dia 20 de fevereiro, quando será realizada a terceira edição do Grito Sabará. O festival promoverá a ressaca de carnaval na cidade e contará com quatro atrações de Sabará, Belo Horizonte e São Paulo.

Se nas duas primeiras edições o objetivo era promover o rock e a circulação de bandas de forma mais intensa (ao todo foram 29 shows de bandas de 11 cidades diferentes), em 2010 a proposta é atingir uma maior quantidade de público e popularizar a música independente. Para isso o coletivo Fórceps, realizador do festival em Sabará, aposta na diversidade sonora das atrações e na gratuidade do evento.

O Grito Sabará será realizado dia 20 na praça Santa Rita, no centro histórico da cidade, apartir das 15h. Além da banda local Trianon, o festival também contará com apresentações dos mineiros do Graveola e o Lixo Polifônico e Festenkois e dos paulistanos do Projeto Realejo.

SOBRE AS BANDAS

Graveola e o Lixo Polifônico (BH)

Graveola e o lixo polifônico impressiona pela convicção com que, às vezes, faz coisas um pouco ridículas e ambíguas, pela "cara-dura" com que incorpora pedaços de músicas alheias, pela capacidade de improvisar sem virtuosismo e de fazer shows com equipamentos precários. Os primeiros integrantes se juntaram em 2004, aos quais se uniram, desde então, outros bem-dispostos amigos, para formar um coletivo que reúne música, video, luz, design, produção, bailarinos, etc. O estilo das músicas é incerto e difícil de descrever, mas seus integrantes transitam entre o pouco-punk, meio-hippie, culto-intelectual-de-bolso e largado-sexy. Altamente influenciados pelo baixo calão das rádios FM e pelos discos de música erudita comprados em bancas de revista, o grupo cria em suas canções uma mistura de gêneros que parecem, simultaneamente, algo que você já ouviu, mas que é incrivelmente original e prazeroso.

Projeto Realejo (SP)

O Projeto Realejo nasceu das mídias sociais, em São Paulo. Teve suas raízes na exposição dos sentimentos, com Danilo Tavares (vocalista), na forma musical. A internet encarregou-se de aproximar Márcio Freire (baterista) e Rodrigo Nery (baixista), que contribuíram com idéias, muito talento e vontade de expandir o Projeto.

O nome provém do desejo de, assim como o Realejo, levar a sorte; um pouco de paz e pequenas mensagens. E, deixando clara a influência de Chico Buarque no som da banda. Se antes objetivavam procurar espaço para mostrar o trabalho feito sempre com primazia e obter reconhecimento, hoje, quatro anos depois, a busca ainda continua. A música sempre falou mais alto na vida dos integrantes, que além de apreciarem músicas da geração, são ainda influenciados por The Beatles, Toquinho, Vinícius de Moraes e o já citado Chico Buarque.

Festenkois (BH)

Formou-se no início de 2008 com letras em inglês e arranjos variados apresentando uma proposta para o rock pesado de Belo Horizonte. Com diversas influências, os músicos estão na ativa desde meados da década de 90 passando por várias bandas. Tem como proposta, sair da obviedade com composições de livre arquitetura.

Trianon (Sabará)

Formada no final de 2002 por quatro jovens sabarenses, a banda Trianon volta a freqüentar os palcos após um período de repaginação e amadurecimento da textura musical do grupo. Com melodias suaves e densas, Trianon mergulha em fontes variadas do rock para formar um som moderno sem abandonar os traços definidos da música do passado. Os temas traduzidos pelas suas músicas focam os fatos corriqueiros da vida, de uma maneira lúdica e poética. Desfruta-se de um longo passeio pela música brasileira através dos timbres requintados de guitarra, fortes linhas de baixo, bateria inteligente e vocais intensos.

PROGRAMAÇÃO

Grito Sabará

Local: Praça Santa Rita (Centro histórico)

Horário: A partir das 15h

Preço: Gratuito

SHOWS

Graveola e o Lixo Polifônico (BH)

Projeto Realejo (SP)

Trianon (Sabará)

Festenkois (BH)

Praia da Estação #5

Se você acha que carnaval é só sexo, drogas e axé está muito enganado. Amanhã, primeiro dia de carnaval, é dia de mais uma manifestação contra o decreto nº13.863, que determina a criação de uma comissão de eventos que definirá regras para a utilização do espaço da Praça da Estação. E se você achava que essas manifestações não passavam de uma desculpa pré-carnavalesca, não se engane, elas continuam até que qualquer tipo de restrição ao uso do espaço seja retirado.

Pra já começar a entrar no clima, aí vão algumas das fotos da manifestação na semana passada:

Clique aqui para ter acesso ao resto das imagens.

Grito Rock BH #1

Casa cheia, três bandas de estilos bem diferentes, banquinha com cds, camisas e chaveiros. Assim foi o primeiro dia do Grito Rock BH ontem n'A Obra, que contou com shows de Radiotape (MG), Capim Seco (MG) e Johnny Hooker e Candeias Rock City (PE).

Veja alguns dos (bons) momentos da noite:



Gostou? Aqui tem mais.


O que ainda está por vir:

Hoje
- Ecos Falsos (São Paulo/SP)
- Dom Capaz (Uberlândia/MG)
- Vandaluz (Patos de Minas/MG)
+DJs Charchar, de Curi e Carou (rock latino, alternativo, indie)

Amanhã
- Gigante Animal (São Paulo/SP)
- Monograma (Belo Horizonte/MG)
+DJs jjbz, Mi Simpatia e StereoTóxico (indie, pop, hits)

A Obra Bar Dançante
Rua Rio Grande do Norte, 1168
Horário: 22h
Entrada: R$12,00

Praia da Estação #4 neste sábado

Aquecendo para a Praia da Estação #4, mais um vídeo do protesto.

Projeto Matriz toda quinta-feira

O BH Indie Music realizará, a partir de hoje, o "Projeto Matriz", com shows todas as quintas feiras. Até março as agendas já estão fechadas. Serão três shows por noite, começando as 22hrs.

Fevereiro trará as bandas Alethárgika, Simples, Página Marcada, Superegos, Bermes, Indiada Magneto, The Flexionators, Luis Curinga e Charge. Março contará com as apresentações das bandas Os Decréptos, Consciência Suburbana, Lupe de Lupe, Demonlays, Dmor, Os Agulhas, Bertola & Os Notívagos, Cuatro, Madrasta, G50 Gertrudes, Iconili e El Son da Terra.

Confira aqui os flyers de fevereiro e março.

Onde: Casa Cultural Matriz (Rua Guajajaras, 1353, bairro Santo Agostinho)

Quando: Nas quintas-feiras de Fevereiro e Março

Quanto: R$5,00 antecipados e R$8,00 na hora

Info: 3212 6122, http://matrizbh.com.br/

Grito Rock Minas na grande mídia do Estado

Coletiva de imprensa de lançamento do Grito Rock Minas em imagens

Talles Lopes (Coletivo Goma), Pablo Capilé (Espaço Cubo) e Lucas Mortimer (Coletivo Pegada) participaram hoje da coletiva de imprensa de lançamento do Grito Rock Minas Gerais em BH. A coletiva, organizada pelo Coletivo Pegada, aconteceu no Obar e contou com a presença de representantes dos coletivos Vatos, Semifusa e Fórceps. Além do Grito Rock Minas, Pablo, Talles e Lucas falaram sobre o Grito Rock América do Sul, a Abrafin, o Circuito Fora do Eixo e o Fora do Eixo Minas.


Clique aqui para ver todas as fotos da coletiva.

Em tempo: O Grito Sabará acontece no dia 20/02, na Praça Santa Rita (centro histórico), à partir das 15h.

Começo de ano: Escambo na Abrafin e Fórceps no Mixsórdia

Os últimos meses têm sido corridos para o coletivo Fórceps e com grandes notícias. Se em dezembro o coletivo teve o festival ESCAMBO aprovado na lei de incentivo estadual de Minas Gerais, em janeiro o mesmo festival teve sua entrada aprovada na Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes), uma das entidades musicais mais importantes do continente e da qual fazem parte 40 dos maiores festivais nacionais.

Também em dezembro o prêmio Mixsórdia divulgou seu resultado e o Fórceps marcou presença cinco vezes. O festival ESCAMBO foi escolhido o quarto melhor festival. A Festa a Fórceps, a quarta melhor festa. A banda 4instrumental ficou em sexto lugar como melhor banda, o coletivo Fórceps ficou em quarto na categoria coletivo e o dj Amplis, integrante do coletivo, alcançou a primeira posição como melhor dj do ano.

Ainda em janeiro o coletivo terminou seu processo interno para reformulação do organograma e está na reta final de finalização do estatuto social para se tornar uma associação ainda em março. O ano promete.