31 de janeiro de 2011

Cinebrasa em debate

Especial Df5

Bombando nosso cinema semanal, com direito a mais caras novas, filmes da df5, e muito remelexo latino.


Exibimos quatro filmes da df5, de diversos lugares desse pais, o primeiro foi o inusitado: O assassino do bem, e sua trilha total youtube.
Logo depois, a animação mineira, Sorria você está sendo filmado. Terceiro curta, Let’s take a walk e por ultimo, Shake Shake Ur Ass, mescla de ficção e documentário.

A noite ainda foi incrementada pelo balanço latino de Matias Conejo, que além de ter ficado por conta do som, nos indicou quatro bandas Argentinas. Exibimos os clipes, Kanilla Fresca da banda Suspensivos Inflamables. La puazada, da dançante banda La Cosa Nostra. O instrumental argentino da banda La família ingle, tocando Apolônio. E por último o genial, Proyecto Gomes, com a música De Chiquito.


Cada dia mais divertido e diferente, nosso cinebrasa recebe a cada sexta, mais gente nova, que foi indicado por gente nova, que vai indicar gente nova, e por aí vai.

Nem precisa falar que já estão todos convidadíssimos para a próxima sessão, no mesmo bate local, na mesma bate hora, exibindo agora, todas as noites pelo menos um vídeo da distribuidora de filmes independentes, ligada ao Circuito Fora do Eixo, a Df5.

27 de janeiro de 2011

Telefone sem Fio 24#

Salve Salve ouvintes, leitores, internautas e forcepsianos do planeta! Mais um Telefone sem Fio latino, fortalecendo a integração do Brasil a este continente maravilhosos de culturas diversas e ricas! Eu entrevistei Matias Conejo, que após um rápido dia de show durante a Falsos TOURtons em Sabará, voltou a cidade para passar uma temporada com o Fórceps fazendo intercâmbio cultural e trocando experiências. Falamos um pouco de tudo, música, América Latina, circulação e Fora do Eixo. Aperte o Play!!




TELEFONE SEM FIO 24#

Tema: Entrevista com Matias Conejo

Apresentação: João Rafael

Participantes: Matias Conejo (Baterista da banda Argentina Falsos Conejos)

GRAVADO Na Casa José de Figueiredo SIlva

Equipo: 1 sony cyber shot

Músicas: Canastra - (Nuvem negra, Diabo Apaixonado, Eu te disse, Die HillBilly).

Resumo: Bate papo com Matias COnejo, que após a turnê de sua banda no Brasil, colocou o pé na estrada e foi conhecer alguns lugares da América Latina. Em Sabará, Matias passa uma temporada com o Coletivo Fórceps trocando experiências e conhecendo a cidade histórica mineira. Matias fala da experiência de circulação de uma turnê, de seu vinculo com o Brasil, da música latina e sua influência em seu trabalho e de sua atuação dentro do Fora do Eixo.


Duração: 13:38 min

26 de janeiro de 2011

Cinebrasa em debate

Wikipapo

A segunda sessão do cinebrasa na última sexta feira, foi mais ’discutida’, exibindo o WikiRebels, um documentário sobre o WikiLeaks, um site que recolhe e publica, de fontes anônimas, documentos, vídeos e fotos confidencias vazadas de governos ou empresas sobre assuntos delicados.

Julian Assange, fundador do site vem enfrentando críticas pesadas, e um dos assuntos que foi discutido pós exibição no cinema, foi o fato de ele estar sendo acusado de estupro, e como esta acusação é uma maneira de desviar o foco, já que ele incomoda bastante, principalmente os EUA, que sofreu graves críticas após ser postado no site, um vídeo confidencial da guerra no Iraque, onde soldados são autorizados a atirar em cidadãos que simplesmente passam na rua, por exemplo. Segundo a opinião do nosso público, esta acusação é falsa com pretensão de derrubar o chamado “homem mais perigoso do mundo”

Discutimos de forma bem descontraída também, a relevância dos posts feitos no site, e foi dito que, talvez algumas verdades são perigosas quando reveladas, e que a forma de justiça feita pelos ‘zorros da informação’, podem muito bem gerar mais guerra, ao invés da chamada paz e justiça que eles tanto falam.

Fechando a noite, exibimos o clipe ‘Burn Free’ de M.I.A, vídeo que enfatiza a injustiça racial e a extrema violência em alguns lugares, contextualizando com uma parte em especial da história: a guerra EUA x Iraque.

WikiRebels, um documentário que agradou nosso público, dessa vez com caras novas, recheado de troca de informações e idéias, mantendo a cada sexta, o clima caseiro de cinema com um papo sério e descontraído, acompanhado de algumas cervejas....

Site do WikiLeaks pra quem quiser dar uma conferida: http://www.wikileaks.ch/

25 de janeiro de 2011

Faça sua banda gritar em Sabará!



As inscrições para a quarta edição do Grito Rock Sabará foram abertas! Até o dia 30 de janeiro, você pode inscrever sua banda, via Toque no Brasil, para participar da versão sabarense do maior festival integrado da América Latina.

No dia 5 de fevereiro o Coletivo Fórceps aproveitará a tarde de pausa nas festas do calendário local para realizar quatro shows em sua sede no centro de Sabará. O festival começará às 13h e reunirá duas bandas locais, uma de Minas Gerais e uma de outro Estado do Brasil.
Para saber como foram as outras três edições do festival na cidade,  clique aqui.


Sobre o Grito

Realizado durante o carnaval, o Grito Rock se apresenta como uma alternativa aos tradicionais festejos do período. Em 2011 o festival chega à sua nona edição, com um número recorde de realizadores. O Grito ecoará em cerca de 130 cidades, em oito países: Brasil, Uruguai, Bolívia, Chile, Panamá, Costa Rica, Honduras e El Salvador. A expectativa é que mais de 900 artistas se apresentem para um público de, aproximadamente, 80 mil pessoas.

Em 2003, nascia em Cuiabá (MT) o Grito Rock, festival criado pelo Espaço Cubo, que enxergou no período de carnaval uma alternativa para a realização de um evento de baixo orçamento e com possibilidade de auto-gestão. Em 2007 e 2008, o evento foi adotado como um dos projetos do Circuito Fora do Eixo. No primeiro ano, foram mais de 20 cidades integradas à rede do projeto. Em 2008, foram 50. Em 2009, o Grito Rock atingiu a marca de mais de 60 cidades e, em 2010, 80 pontos gritaram durante o carnaval.

O Grito Rock é uma produção do Circuito Fora do Eixo em conjunto com os coletivos e conta com parceria das Casas Associadas e apoio Toque no Brasil. Festival filiado à Associação Brasileira de Festivais Independentes - Abrafin, Em Sabará, Grito Rock conta com o apoio da ONG Leão e da Casa de Cultura José de Figueiredo Silva.

24 de janeiro de 2011

Cinebrasa em debate

Estreando em grande estilo!

E a estreia do Cinebrasa, do nosso coletivo Fórceps, na sexta feira dia 14/01, na casa de cultura José de Figueiredo Silva, contou com a exibição de dois curtas previamente escolhidos pela equipe, que atraíram um público mais selecionado e mais de casa nessa primeira noite.
#1 - Temporal: A arte de Stephan Doitschnoff , um breve relato da vida desse artista que decidiu sair pintando o Brasil, fazendo intervenções, mescladas com críticas religiosas, conquistando crianças e adultos.
#2 - Grosso Calibre, que documenta a vida do cantor de Funk Proibido, MC Smith, que faz músicas pra favela e sobre a favela, relatando a violência e o medo refletidos no tráfico e guerra: polícia X bandido.
E para fechar as duas escolhas do nosso também Dj Marcelo Meio Desligado, exibimos o ClipeTwin Flames’ da banda Klaxons, onde ninguém é ninguém, e todos são um só.
Terminadas as exibições, tivemos um pequeno debate, sobre os curtas apresentados nessa amistosa noite de estreia, e logo depois curtimos uma boa música, um papo gostoso, num climinha de festa caseira.
Já estão todos convidados a vir conferir o nosso novo cinema, todas as sextas, que promete ir sempre mudando de formato, exibindo além de curtas; filmes, longas, noite só de clipes, e o que mais o público sugerir e indicar.


21 de janeiro de 2011

Hoje tem! CineBrasa #2: WikiRebels

Lançado no fim de 2010, o documentário WikiRebels aborda a história recente do WikiLeaks, um dos maiores fenômenos políticos/comunicacionais mundiais, e de seu criador, Julian Assange, um dos mais influentes e "perigosos" homens vivos atualmente, segundo a mídia e governos preocupados com as informações divulgadas pelo site.


O documentário foi produzido pela SVT (TV pública) da Suécia, país com uma das leis mais abrangentes em relação aos direitos autorais e à livre circulação de informação.

Para conhecer mais sobre o WikiLeaks e sua importância duas sugestões são os especiais do jornal Folha de S. Paulo e da revista Veja sobre o tema (sério, não é piada, eles fizeram um bom trabalho). Outra dica é conferir o blog CartaCapital-WikiLeaks, parceria entre a revista CartaCapital e o WikiLeaks.


CineBrasa #2: WikiRebels
Dia 21.01.11
Às 20h, na sede do coletivo Fórceps (Rua Dom Pedro II, n294, centro histórico, Sabará/MG)
Após a exibição do documentário haverá exposição de fotografias e discotecagem com destaque para músicas de protesto
Entrada gratuita

20 de janeiro de 2011

Cobertura da Imersão Fora do Eixo Minas 2011

Este vídeo feito pelo Clube de Cinema Fora do Eixo sistematiza e ilustra bem como foi os processos durante a imersão Fora do Eixo Minas 2011. Assista bem de perto o que 2011 promete!

19 de janeiro de 2011

Baterista argentino ministra Curso Bateria experimental em Sabará

Após passar por uma turnê pelo Brasil totalizando 35 shows por diferentes estados e finalizando em Bogota (Colombia), o baterista Matias Conejo da banda Falsos Conejos ficará em Sabará por uma curta temporada. Durante esse período ele oferecerá um curso intensivo dedicado qualquer musico interessado em a experimentação e composição dentro da área da bateria e percussão. Não  é necessário ter experiência prévia dentro na área,  o curso tem como objetivo dar um panorama geral do campo da percepção musical em cada pessoa que participe.     

Matias Conejo é musico e professor de bateria e percussão desde o ano 1998. Fez trabalhos de composição e experimentação ditando aulas no só para alunos de musica mas também fazendo treinamentos musicais a grupos de dança e teatro na cidade de Buenos Aires e arredores. 

 
Serviço

Curso intensivo de bateria e percussão experimental
Ministrado por: Matias Conejo (Falsos Conejos, Argentina)
Terças e quintas: 25 e 27 de janeiro e 01 e 03 de fevereiro às 15h.
Investimento: R$40
Informações: 31 36742577 //  coulassomatias@gmail.com

16 de janeiro de 2011

Conector Meio Desligado: 2° Fórum da Cultura Digital


Em novembro de 2010 foi realizado em São Paulo o 2° Fórum da Cultura Digital, na Cinemateca Brasileira. Foram dias muito importantes em que pessoas de todo o Brasil (e também do exterior) se encontraram para discutir diferentes aspectos da cultura digital. Aproveitei minha participação (Marcelo Santiago) no Fórum (onde estive para apresentar duas pesquisas que fiz relacionadas à cultura digital) para entrevistar a Patrícia Canetti, do Canal Contemporâneo, e o Jeraman, do projeto Eita, porra!.


Gravei as entrevistas no celular e na hora de editar resolvi colocá-las na íntegra, reproduzindo a dinâmica da conversa que tivemos ao longo do Fórum. Escolhi colocar músicas instrumentais como fundo durante todas as conversas e gostei do resultado, a trilha torna mais atraente a audição.

Músicas: "Azul marinho", do Constantina, e "Baptista, o Maquinista", do Burro Morto.

Foto do Fórum da Cultura Digital feita pela FLi Multimídia e publicada em Creative Commons.

14 de janeiro de 2011

Estreia hoje cineclube em Sabará

É hoje! A primeira exibição do cineclube do coletivo Fórceps, o Cinebrasa. A partir desta sexta, todas as semanas a Casa José de Figueiredo Silva apresentará gratuitamente longas,curtas, animações, documentários, clips, vídeo artes e outros gêneros do cinema independente mundial, em sua maioria com poucos canais de distribuição e longe das majors do cinema. A principal plataforma será o acervo da DF5, a distribuidora do Fora do Eixo.

A primeira exibição apresentará a população os curtas "Grosso Calibre" e "TEMPORAL : A arte de Stephan Doitschinoff". O primeiro mostra as músicas e as letras proibidas da estrela do funk, MC Smith, evidenciando a realidade daqueles que moram nas favelas do Rio de Janeiro, sobrevivendo em meio a gangues de tráfico de drogas e à violência da polícia. Temporal, o segundo filme, apresenta o trabalho de Stephan Doitschinoff que de 2005 a 2008,  viajou por todo o campo brasileiro da Bahia, criando pinturas murais site-specific em casas de adobe, capelas e até um cemitério. Na pequena vila de Lençóis, ele colaborou com artesãos locais, e ampliou sua investigação sobre a rica história do folclore brasileiro e do sincretismo entre a teologia cristã e as tradições espirituais Africano.   

SERVIÇO

o que: Exibições do Cinebrasa
quando: todas as sextas a partir de 14/01, às 20h
onde: Casa José de Figueiredo Silva. R. Dom Pedro II, 294, centro, Sabará
quanto: Entrada gratuita
Informações: comunicacao@forceps.com.br / 36742577

13 de janeiro de 2011

Telefone sem fio 23#

Salve, salve ouvintes antenados! 2011 Começou com todo o gás e o Telefone sem Fio não podia ficar pra trás. Este ano, a coluna semanal do blog do Fórceps passa a ser colaborativa, com mais agentes trabalhando na produção, edição e apresentação do programa. Logo, a diversidade e as experimentações aumentarão e possibilitarão resultados inusitados, inovadores, irreverentes...Além de capacitar e criar um contato com a divisão radiofônica do coletivo para qualquer membro das diversas areas.

Bem, nesta estreia 2011, o Fórceps põe a mão na massa para criar puffs na sede e aproveita o momento para trocar ideias sobre as ações e planos para 2011 e pensar sobre as expectativas de todos, inclusive de dois novos colaboradores, em momento de primeiríssima ação! Coloque a mão na massa, aperte o play!





TELEFONE SEM FIO 23#

Tema: Ações do Fórceps 2011: Bate papo durnte produção de puffs
Apresentação: João Rafael
Participantes: Prity, Filipe, Marcela e Fofão (membros do fórceps).
Gravado: Durante a produção de puffs para a CAsa José de Figueiredo SIlva
Equipo: 1 sony cyber shot 
Músicas: Jair Naves - (Araguari I - Amores inconfessos, Silenciosa, De branquidão hospitalar).
Resumo: Na primeira ação interna do coletivo Fórceps, a produção de puffs para serem utilizaDOS na sala multiuso da sede, os membros do coletivo e os novos colaboradores falam sobre as ações programadas para o ano 2011, as mudanças do coletivo e trocam ideias sobre o futuro de cada um dentro do coletivo e as perspectivas de cada um.
Duração: 14:07 min

11 de janeiro de 2011

Selo sabarense lança banda internacional

Em 2009, a banca de discos mais famosa da cidade de Sabará, a barateiro Discos, parceira do Coletivo Fórceps, passou por uma reformulação e se transformou na Burning London Sounds, idealizada para trabalhar com bandas gringas e nacionais do cenário hardcore e punkrock no underground brasileiro. A grande bagagem oriunda dos anos de Barateiro Discos, enriquece ainda mais um cenário que cada dia se passa a ser mais escasso além de potencializar a distribuição de bandas independentes e autorais na cidade. 



Coroando este grande momento, o selo sabarense lançou no fim do ano passado o novo disco da banda francesa The Twisted Minds, que já havia se apresentado em nosso país passando por vários estados em 2005 ao lado de grande ícones do hardcore e punk rock nacional. Trata-se do disco Ambitions & Disillusions , que foi editado no Brasil e traz uma música a mais que a original europeia.

A banda canta em inglês e tem como referências nomes do hardcore melódico californiano, mas com um sotaque europeu o que faz lembrar um pouco o trabalho do Satanic Surfers e No fun At All. A Burning London Sounds em parceria com o Coletivo Fórceps irá sortear nas Noites Fora do Eixo alguns discos. A loja do Fórceps também disponibilizará o álbum. 

7 de janeiro de 2011

Coletivo Fórceps inicia as atividades em 2011 com shows e cinema

Janeiro terá a primeira Noite Fora do Eixo/Sabará 2011 e exibições do Cinebrasa

O Coletivo Fórceps começará 2011 com atividades intensas na sede atual, a Casa de Cultura José de Figueiredo Silva. No dia 14 de janeiro acontecerá a primeira exibição do cineclube do coletivo, o Cinebrasa, que, após repaginada, trará exibições semanais gratuitas. As exibições ocorrerão às sextas feiras, a partir das 20h. O Cinebrasa focará em produções independentes, produções destinadas à internet e utilizará principalmente do acervo da DF5, distribuidora do Circuito Fora do Eixo e da Casa da Animação, produtora local parceira.

A primeira exibição apresentará a população os curtas "Grosso Calibre" e "TEMPORAL : A arte de Stephan Doitschinoff". O primeiro mostra as músicas e as letras proibidas da estrela do funk, MC Smith, evidenciando a realidade daqueles que moram nas favelas do Rio de Janeiro, sobrevivendo em meio a gangues de tráfico de drogas e à violência da polícia. Temporal, o segundo filme, apresenta o trabalho de Stephan Doitschinoff que de 2005 a 2008,  viajou por todo o campo brasileiro da Bahia, criando pinturas murais site-specific em casas de adobe, capelas e até um cemitério. Na pequena vila de Lençóis, ele colaborou com artesãos locais, e ampliou sua investigação sobre a rica história do folclore brasileiro e do sincretismo entre a teologia cristã e as tradições espirituais Africano.


Para não perder o pique, no dia seguinte à primeira exibição, sábado (15), o Fórceps realizará a sétima edição da Noite Fora do Eixo, primeira do ano. A Noite, realizada mensalmente pelo Coletivo desde agosto de 2010, apresentará dois artistas em momento solo, o belorizontino Luiz Gabriel Lopes, do grupo Graveola e o Lixo Polifônico e João Rafael Lopes, integrante do Fórceps e da extinta banda sabarense Trianon, com a primeira apresentação do seu projeto Peça Oratória na 1ª Pessoa. O Cinebrasa estará presente nesta Noite, com a exibição do curta “O Assassino do bem”, produzido em São Carlos e que integra o catálogo da DF5. Trata-se de um filme que brinca com os clichês da vida e com uma série de clássicos “cases” de sucesso da internet.

Conheça mais sobre os artistas



é um jovem cancionista que hoje vive em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. É vocalista e um dos principais compositores do grupo Graveola e o lixo polifônico, sucesso de público e considerado pela crítica como um dos principais grupos de música independente produzida atualmente no Brasil. Tem dois álbuns lançados com o grupo e acaba de lançar seu primeiro trabalho solo, o disco “Passando Portas”, composto e gravado em Lisboa, onde esteve vivendo nos últimos meses. Sua música reverbera a rica tradição da música popular brasileira, além de alinhar-se também com a expressão mais recente do indie e pop, produzindo canções originais a um só tempo refinadas e comunicativas.


Peça Oratória na 1ª Pessoa

Projeto solo/interativo de João Rafael Lopes, ex vocalista e guitarrista da banda sabarense Trianon. O repertório de canções autorais do jovem músico é mais calmo e mais lento que as canções de sua antiga banda, porém com um cunho mais experimental, principalmente nas apresentações ao vivo. Com base em cima dos arranjos crus do violão, a ideia é de que a cada show, convidados contribuam com a mutação da obra, utilizando de elementos diversificados sem amarras a um estilo pré definido.

SERVIÇO

cena do Assassino do bem
o que: Noite Fora do Eixo Sabará / Janeiro
quem: Luiz Gabriel Lopes (Graveola e o Lixo Polifônico) e Peça Oratória na 1ª Pessoa
quando: 15/01/2011 às 21h
onde: Casa José de Figueiredo Silva. R. Dom Pedro II, 294, centro, Sabará
quanto: R$5 antec. R$8 na hora (ingressos limitados)
Informações: joao@forceps.com.br / 36742577

SERVIÇO

o que: Exibições do Cinebrasa
quando: todas as sextas a partir de 14/01, às 20h
onde: Casa José de Figueiredo Silva. R. Dom Pedro II, 294, centro, Sabará
quanto: Entrada gratuita
Informações: joao@forceps.com.br / 36742577

4 de janeiro de 2011

A nova cara da Associação Brasileira dos Festivais Independentes

A primeira entrevista da nova gestão da Associação Brasileira dos Festivais Independentes (Abrafin) veio ao ar através do seu novo presidente, Talles Lopes, integrante do Circuito Fora do Eixo, fundador do Festival Jambolada e do Coletivo Goma (Uberlândia-MG). Concedendo uma entrevista ao jornalista Bruno Nogueira do blog Pop Up, Talles fala deste novo momento da ABRAFIN, dos desafios de sua gestão e de mudanças e melhoras futuras. confira esta importante explanação da entidade, que agora tem um gestor membro do Fora do Eixo na presidência:



POP UP: Tem uma coisa que não me sai da cabeça. Fabrício Nobre, o presidente anterior, era um cara que você bate o olho e já sabe que tipo de música ele gosta. Esta sempre falando de bandas que achou boas e ruins, sempre fala mais de música que de política. E isso é algo que eu sempre acho difícil de ver na turma Fora do Eixo. Que tipo de música você curte ouvir?

Talles: Para responder isso, acredito que devo partir do festival que realizo, que é o Jambolada, e é onde minha personalidade está evidenciada publicamente. Se você acompanhar as ultimas 4 programações do Jambolada, vai notar um apreço pela diversidade e uma forte ligação com música brasileira. Acredito que o trabalho do Porcas Borboletas, banda que trabalhei durante 8 anos, também possa ser uma bom norte para buscar estas minhas referencias. Tenho um forte apreço pelos movimentos e nomes mais transgressores da música brasileira, como Itamar Assumpção e Jards Macalé, e fico emociado com o lirismo e lindas melodias do Clube da Esquina, sem deixar de ter já ter pirado muito com todo o rock produzido no Brasil. Nos últimos anos, por conta de todo este trabalho que estamos desenvolvendo ligado a nova música brasileira, passei a ouvir e assistir o que está sendo feito agora, sem muito preconceito ou segregação. No final das contas, temos música boa e música ruim, os gostos são diversificados, e eu acredito que neste momento eu devo me preocupar em melhorar as condições pra que toda a música boa do Brasil tenha melhores palcos e mais festivais pra se apresentarem, ao invés de tentar aplicar a minha personalidade musical neste processo.

POP UP:Qual é a pauta principal de sua gestão na Abrafin?

Talles: Cara, acredito que a pauta principal seja assumir definitivamente o desafio de ser uma entidade de classe, assumindo prioritariamente sua vocação inicial que é a defesa dos interesses dos festivais independentes construindo plataformas pra sua sustentabilidade e desenvolvimento. Durante esta primeira fase, a Abrafin foi o grande celeiro pra disseminação da pauta associativa na música brasileira, sendo incubadora para o nascimento de outras entidades e movimentos como o Fora do Eixo e as Casas Associadas, e neste sentido, pela sua importância politica e grande expertise acumulado na cadeia produtiva da musica por parte de seus filiados, a entidade teve que ser uma grande interlocutora para diversos temas, além de ter um papel fundamental na criação de um campo de mobilização de todos os elos desta cadeia, através da criação da Rede Musica Brasil. Com a RMB consolidada e com a consolidação da perspectiva associativa,temos hj um terreno fertil para q nesta proxima gestão possamos retomar esta vocação inicial, e termos um foco ainda mais claro no processo de qualificação de nossos festivais, dentro de uma plataforma q vamos lançar chamada QUALY.

POP UP: E como vai funcionar esse Qualy?

Talles: A idéia é que possamos ter um processo mais intenso de acompanhamento de cada um dos festivais, desde a elaboração dos projetos, passando pelas questões de estrutura técnica (palco, som e luz), até os serviços de atendimento e logistica e as transmissões ao vivo destes festivais, num atendimento personalizado. Para isso, o primeiro passo foi montar uma equipe forte para dar este acompanhamento e a transferência do escritorio da entidade para São Paulo, para facilitar este processo. Sabemos que o primeiro momento seria um momento de grande crescimento da entidade e disseminação da plataforma, e que agora o grande desafio é qualificar ainda mais estes festivais. Mesmo neste primeiro momento já percebemos uma grande qualificação, com melhorias substancias na qualidade das estruturas, e agora precisamos ter uma avaliação mais criteriosa e detalhista, ao mesmo tempo que podemos aproveitar toda o expertise acumulado q entidade possui.

Exemplo: neste final de ano a discussão sobre as rádios virou pauta novamente, depois de uma entrevista que o Lobão deu para a rádio Transamérica. Já estamos discutindo com a Arpub (Associação nacional de Rádios Públicas) uma parceria para a transmissão dos festivais da entidade, com a possibilidade de fazermos transmissão via satelite.

Assim, ao mesmo tempo q podemos fazer o festival chegar a vários locais do Brasil, qualificamos este serviço de transmissão com toda a tecnologia que a Arpub pode oferecer, tanto em equipamento quanto em material humano. Esta é uma das coisas que podem ser feitas e já estão sendo trabalhadas.

Da mesma forma que teremos equipes de suporte para elaboração de projetos e atendimento e logistica, e vamos criar programas de negociação coletivas de serviços e fornecedores, tudo construido a partir desta referencia de qualificação dos serviços e criação de contrapartidas diretas para cada um dos associados.

POP UP: Então podemos dizer que a associação, de certo modo, está se configurando de uma maneira que os mais velhos e experientes ajudam os mais novos a subir. Compartilhando tecnologia, know-how, etc…

Talles: Na verdade o que estou dizendo é que a entidade vai se dedicar ainda mais a sua vocação, que é a defesa do aprimoramento desta plataforma. A troca de tecnologia e know how sempre foi um ponto forte de aglutinação da Abrafin, e por isso temos exemplos muito claros hoje de festivais novos, mas que já tem uma produção de excelencia. O que vamos fazer é buscar sistematizar isso de forma mais clara através de um processo de gestão voltado pra isso, ao invés de acontecer de forma espontânea. É claro que contar com a experiência dos festivais mais velhos é fundamental, e a entidade na verdade cresceu sobre este alicerce, com os festivais mais velhos ajudando muito os festivais mais novos. Todo o processo de desenvolvimento do próprio Jambolada se deu sobre este prisma, e acredito que isso vai continuar acontecendo. O que queremos fazer agora é transformar isso num grande programa, inclusive ampliando estas trocas com festivais que não são filiados, mas que tb podem contribuir com isso.

O SWU, o Rock in Rio, o Planeta Terra, o Conexão Vivo são festivais que tem uma grande tecnologia de produção, e que mesmo não estando no nosso espectro de filiação, podem ser interlocutores interessantes, assim como o festival de Parintins, o Festival de Jazz de Ouro Preto e o Festival de Garanhuns.

POP UP:Agora, oficialmente, a presidência da Abrafin é de um membro também do Fora do Eixo. Você acha que existe diferença hoje entre o que é Abrafin e o que é Fora do Eixo?

Talles: Sem dúvida nenhuma. A Abrafin, como coloquei no inicio é uma entidade de classe, que tem uma vocação clara, a defesa dos festivais independentes. Já o Fora do Eixo é um movimento bem mais amplo, que não atua exclusivamente na música, e que hoje é reconhecido muito mais como criador de tecnologias sociais e modelos de gestão.

Os dois processos, Abrafin e Fora do Eixo, tiveram um desenvolvimento histórico em paralelo, mas uma genese bem parecida. Quando criamos o FDE era justamente por ter claro que a Abrafin tinha um foco claro e era preciso criar outros campos de mobilização.

O Fora do Eixo hoje está espalhado por todo o Brasil servindo como movimento de base que novos produtores e artistas possam se qualificar e acredito que cada vez mais teremos exemplos de militantes do Fora do Eixo ocupando outros espaços, como foi o caso do Daniel Zen no Acre, que é um dos fundadores também do movimento e que durante 4 anos dirigiu a Fundação Estadual de Cultura no Acre, e nem por isso questionaram se existia diferença entre a Fundação Elias Mansour e o FDE. Não podemos esquecer também que dentro da Abrafin temos produtores que militam em outras entidades também, como a Arpub, a Abeart, a ABMI e a CUFA, e que inclusive fazem parte da nova diretoria, como é o caso do Ricardo Rodrigues, do Festival Contato que milita na Arpub e o Linha Dura que é militante da CUFA.

POP UP: Mesmo com essa diferença tão distinta alguns artistas, principalmente os do “eixo sp” parecem se incomodar com essa relação entre Fora do Eixo e Abrafin. Porque você acha que isso acontece?

Talles: Na verdade, eu acredito que isso já diminuiu bastante, e que essa distorção aconteceu principalmente porque trata-se de um movimento muito recente onde não foi possível ainda se nivelar o entendimento sobre todas as informações. Muita gente também desconhece a existencia de uma Arpub, ABMI e da Rede Musica Brasil, e como as relações acontecem em cada um destes campos, e sabemos que um dos desafios desta nova gestão é estar acessível para que todos os artistas possam entender melhor o trabalho que estamos desenvolvendo. A mudança da sede e mudança minha pra São Paulo já vem neste sentido de ampliar o dialogo com estes artistas, e queremos também ouvir o Fórum Nacional dos Músicos, a Federação das Cooperativas e o CBAC, que é uma iniciativa nova de organização das bandas circulantes, capitaneada por Fabio Pedroza, baixista da banda Móveis Colonias de Acajú. Além disso, vamos realizar uma série de Observatórios Abrafin, com o intuito de ter um Programa de Ouvidoria e Debate da própria entidade.

Mesmo entendendo que isso já diminui bastante, sabemos da necessidade de seguir em busca deste nivelamento de informações e de dialogo constante com os artistas.

POP UP:A política de dialogos parece interessante, mas está sempre volta para o associativismo. Essa ala “descontente” é formada quase que totalmente por vozes deslocadas, mas relevantes e influentes. Vocês pensam em alguma abordagem a esses artistas?

Talles: Eu acho que a principal fonte que podemos ter dialogo com os artistas está neste processo de qualificação da nossa plataforma de festivais, enfocando pontos importantes para estas vozes dissonantes, como a melhoria das condições técnicas e a remuneração qualificada e justa. Sabemos que o principal anseio do artista numa relação com a entidade está ligado a possibilidade de tocar, e tocar em boas condições, e acredito que esta politica de qualificação vai de encontro a isso: criar condições para que os bons trabalhos musicais circulem pelo país e se apropriem tb desta plataforma q está sendo constuida.

POP UP:E que experiências do Fora do Eixo você pensa em trazer para a Abrafin?

Talles: Acredito que são muitas as experiências positivas que podemos tirar do fora do eixo. A primeira delas está ligada a própria construção da equipe de trabalho e criação de uma dinâmica de acompanhamento online qualificada de cada um dos festivais filiados. O dinamismo conseguido pelo Fora do Eixo para conectar e gerenciar ações em rede num país continental é algo muito interessante e com certeza vai ser utilizado. Um outro ponto importante a ser aprofundado na Abrafin, e que o Fora do Eixo desenvolve é uma sistematização e organização regional das suas atividades, e vamos trabalhar fortemente para que isso aconteça também dentro da Abrafin. As ferramentas de transparências desenvolvidas pelo Fora do Eixo, inicialmente com o desenvolvimento dos tec’s e agora com seu Diario Oficial, também é uma ótima referência pra que possamos ter um processo de comunicação com a sociedade e prestação de contas da entidade mais eficiente. Para finalizar, acredito que o principal legado do Fora do Eixo passa pela capacidade de potencializar e sistematizar ações colaborativas, buscando campos de convergência entre os envolvidos, e esse será um dos pilares desta nova gestão da entidade.

POP UP: E o Ministério da Cultura? O que você achou de Ana de Hollanda como ministra?

Talles: Bem, em relação ao Ministério da Cultura eu acredito que os últimos 8 anos foram fundamentais para que passassemos a ter realmente na esfera federal um campo de dialogo e construção de políticas públicas para a cultura. Este contexto fomentado pelo Minc ajudou bastante no processo de organização do setor cultural brasileira, seja através da disseminação de pontos de cultura, realização de conferencias, criação de câmaras setorias e articulação do setor em iniciativas como a Rede Musica Brasil. Neste sentido, acredito que boa parte do movimento cultural organizado torcia para que pudessemos ter uma continuidade deste trabalho que foi construído, e infelizmente o nome da Ana Hollanda ainda é uma incognita em relação a isso. Conheço pouco do trabalho dela, mas confio bastante tanto na força e capacidade que estes movimentos organizados hoje tem de dialogar e propor políticas públicas coerentes com as novas realidades do mercado, quanto no discernimento de quem está assumindo este processo a partir de agora para que não possamos ter um retrocesso.

POP UP:Você vem de um estado que tem um dos melhores cases da relação entre setor privado e patrocínio de cultura. E por um tempo, no começo, o setor privado foi um foco da Abrafin que parece ter se perdido. Se perdeu? Vocês tem alguma agenda relacionada a empresas privadas?

Talles: Bem, eu acredito que para entendermos este processo precisamos avaliar o que foram estes primeiros 4 anos de entidade. A entidade nasce pautada muito forte pelos necessidades que os festivais tinham de resolver a questão da sua sustentabilidade, e talvez pela forte relação que os festivais e seus produtores tem com o mercado da musica, a busca do patrocinio privado era o norte mais claro. A vivência nos dois primeiros anos de entidade mostrou que era necessário construir alicerces politicos fortes também, para qualificar este patrocinio privado e neste sentido foi necessário fazer uma escolha estratégica, e a escolha foi pelo foco na construção de uma campo de diálogo politico mais forte, e fortalecimento da organização do setor musical brasileiro, para que não ficassemos a mercê exclusivamente dos critérios mercadologicos de patrocinio, que muitas vezes são instáveis. Não podemos esquecer que mesmo com estas escolhas, o dialogo com os programas privados continuou existindo, plataformas como o Conexão Vivo que não apoiavam festivais passaram a operar, e o próprio edital da Petrobras ganhou fôlego. Agora, o grande desafio, no meu ponto de vista é conseguirmos equilibrar estes dois momentos, dando sequência a construção dos alicerces políticos, mas apostando fortemente na retomada deste dialogo com a iniciativa privada, não apenas na busca de programas de patrocinio, mas também na busca de negociação coletiva de produtos e serviços que todos os festivais utilizam, como, por exemplo, as passagens aéreas.

POP UP: Do que você sente falta no que é produzido hoje na música brasileira?

Talles: Cara, acredito que hoje vivemos um periodo maior de abundância, que não necessariamente gera qualidade, mas diminui as ausências e carências. Não sou um crítico de arte para propor tratados estéticos aqui, e acredito que a principal diferença do que estamos fazendo é criar plataformas e possibilidade para que as formas de manifestação artistica, sejam elas quais forem, possam se comunicar. Se formos olhar para o que é produzido massivamente sinto muita falta de conteúdo. Durante muito tempo reclamei da ausências de boas letras, que ficassem a altura da qualidade musical do arranjos, mas até neste ponto, acredito que nesta última década esta carência foi muito bem suprida. Como eu disse, num país como o Brasil, com todas as mudanças que ocorreram no mundo da música fica difícil sentir falta de alguma coisa. Talvez o que falte seja eu viajar mais e pesquisar mais, porque sem dúvida tem muita coisa boa sendo feita.

POP UP: De volta aos festivais. Você falou muito em qualificação. O que você sente falta nos festivais que são produzidos no Brasil hoje?

Talles: Bem, se avaliarmos de forma relativa acredito que já avançamos muito perto de 5 anos atrás, mas sem dúvida ainda precisamos avançar muito. Talvez a principal carência hoje esteja ligada a instabilidade dos financiamentos sendo impossível trabalhar com planejamentos q extrapolem um ano. Esta instabilidade acaba gerando uma série de problemas que poderiam ser solucionados se tivessemos uma melhor condição de planejamento e negociação. Isso só vai ser solucionado com o desenvolvimento de programas públicos e privados mais consistentes, e por isso a necessidade de termos um equilibrio nesta atuação com o poder público e a iniciativa privada, sabendo inclusive trabalhar a criação de um mercado próprio, impulsionado pela formação de público e qualificação de nossos produtos, que possam nos garantir cada vez mais autonomia.

3 de janeiro de 2011

Conheça uma das próximas atrações da Noite Fora do Eixo/Sabará

Dia 15 de janeiro o Fórceps realizará a primeira Noite Fora do Eixo do ano de 2011. depois de um ano repleto de atrações de alto nível, o coletivo promete uma continuidade e uma diversidade ainda maior no ano que se iniciou, trazendo logo de cara, um dos principais agentes da música em Minas da atualidade. Conheça uma das atrações que se apresentará na Casa José de Figueiredo Silva.  



é um jovem cancionista que hoje vive em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. É vocalista e um dos principais compositores do grupo Graveola e o lixo polifônico, sucesso de público e considerado pela crítica como um dos principais grupos de música independente produzida atualmente no Brasil. Tem dois albuns lançados com o grupo e acaba de lançar seu primeiro trabalho solo, o disco “Passando Portas”, composto e gravado em Lisboa, onde esteve vivendo nos últimos meses. Sua música reverbera a rica tradição da música popular brasileira, além de alinhar-se também com a expressão mais recente do indie e pop, produzindo canções originais a um só tempo refinadas e comunicativas.