17/04 (3º DIA) - Parque Municipal
Texto por João Rafael / fotos Paula Bainha
Ao contrário da sexta feira, que incrivelmente teve um número de espectadores abaixo do normal, o sábado já começou com a fila se estendendo a ponto de quase chegar à Rua da Bahia. Desta vez os furões não tiveram chance, pois ao longo da fila, seguranças organizavam e controlavam todo o fluxo de pessoas.
Quando consegui entrar, já soavam os acordes finais e estendidos do cover de Pescador de Ilusões, que sinalavam o fim do show da banda Drapz (SP), bem parecida com as bandas de Pop Rock de Minas.
Em seguida, Babilak Bah (MG) e sua orquestra de enxadas surpreendeu, com um dos shows mais enérgicos do Conexão até então. O público interagiu do início ao fim. Destaque para o entrosamento entre a banda e seu convidado, o paraibano Chico Correa.
Enfim subia ao palco um dos nomes que mais chamou a atenção dos curiosos culturais de BH, Romulo Fróes (SP), revelação da nova safra de compositores brasileiros. Carregado de experimentalismo em seus arranjos e letras estruturalmente belas, sua apresentação foi o momento mais intrigante do Festival. Olhos fixavam o palco do inicio ao fim. Olhares de espanto, emoção surpresa, pela qualidade e pela modernidade das canções.
No mesmo palco em que se apresentara Rômulo, o show mais mineiro de todos. Flávio Henrique, cantor e compositor, lota o palco de participantes especiais da nova e da velha safra de artistas mineiros já conhecidos do público. Foi a hora de matar a saudade de um som mais familiar, dentro de tantas novidades e diversidades sonoras.
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