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Os responsáveis pela oficina são a Programadora Brasil e o Conselho Nacional de Cineclubes (CNC), duas instituições que trabalham na formação de público viabilizando a divulgação da produção audiovisual brasileira, principalmente em circuitos alternativos.
Programadora Brasil
A Programadora Brasil é uma nova via de acesso ao cinema brasileiro e conta com um acervo de 126 filmes que são repassados à Cineclubes de todo o país para exibição pública. “A Programadora Brasil é uma tentativa de tirar os filmes brasileiros das prateleiras e faze-los circular”, resume o coordenador de comunicação e Circuitos da entidade, Caio Cesaro.
Depois de cadastrados à Programadora Brasil os Pontos de Cultura tem acesso a um rico material que contempla nove décadas de cinema nacional com filmes que se destacam pela diversidade. Segundo o coordenador do projeto, Frederico Cardoso “a idéia é formar um circuito alternativo que complemente os que já existem” e para isso a entidade conta um catálogo de vários gêneros (animação, documentário, ficção e experimental), formatos (35mm, 16mm e vídeo) e categorias (curta, média e longa).
Cineclubes
Com 30 anos de atuação em cineclubes o Secretário Geral do Conselho Nacional de Cineclubes (CNC), João Batista Pimentel Neto, define os Cineclubes como ações coletivas sem fins lucrativos e que tem como um dos objetivos “fazer com que as pessoas tenham acesso à produção que não chega até elas, ou que chegam mas ficam pouco tempo em cartaz”.
Em seu primeiro dia de participação na Teia, Pimentel ressaltou a importância que o audiovisual possui hoje dentro da economia e lembrou que o setor de entretenimento é responsável pelo segundo PIB dos Estados Unidos, sendo formado em 80% por produções audio-visuais. Segundo ele, as salas de cinema no Brasil se tornaram espaços frequentados pelas elites devido ao alto preço dos ingressos e uma saída para isso seria a expansão dos cineclubes, que hoje estima-se em 370 por todo o país.
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